quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

A "tal luz"...

Boas!
Bem já conclui 140 poemas e muitos outros anseiam ver a sua forma final.
Hoje para além de escrever qualquer coisinha de poesia, tinha também que escrever aqui no blogue.
Está-me aqui a picar o bichinho da escrita… lol
Bem toda a gente já teve flutuações de humor, toda a gente já sentiu que nuns dias se sente melhor, mais leve, mais capaz de encarar tudo com um sorriso. Independentemente daquilo que nos possa afectar negativamente, é sabido que há muita coisa que nos pode fazer mudar de estado de alma, nem que seja momentaneamente.
Bom o que eu ainda não entendi é o porquê de algumas pessoas que vou conhecendo ou de outras que já conheço me fazerem sentir bem ou melhor e consequentemente estimular este meu lado de poeta.
Ainda não sei o porquê de algumas pessoas causarem tanto impacto em mim e me fazerem escrever oceanos de versos, mesmo que depois só os concretize em pequenos riachos. Porque aquilo que se consegue passar para o papel, é sempre uma pequena parte daquilo que sentimos, é inevitável…
Periodicamente encontro pessoas que eu considero terem "uma luz”, uma luz que eu não sei de onde vem, nem como, mas que eu sinto tanto e me inspira tanto... É raro isso acontecer, mas de vez em quando acontece e eu talvez nunca vá perceber o porquê disso acontecer. Talvez nunca vá perceber porque vejo essa luz em algumas pessoas e noutras não…
O que é certo é que há pessoas que nos parecem ser muito mais bonitas do que apenas o que a sua imagem revela. Ou seja há pessoas que não duvidamos que nos transmitem beleza, mesmo que por magia houvesse uma transformação quase total a nível físico. Isso acontece porque vemos nelas aquela “tal luz”, que ultrapassa qualquer semblante, qualquer ruga, qualquer cicatriz.
Às vezes olho para pessoas que me mostram muito mais do que o seu olhar, às vezes um encontro de olhares diz mais do que mil palavras trocadas com outras pessoas. Às vezes um sorriso cúmplice e simultâneo é muito mais do que um gesto de sorriso e dá-me mais força do que qualquer outra coisa. Às vezes meia dúzia de palavras trocadas com alguém, são horas intermináveis de conversação e são muito mais do que sons. Às vezes basta somente estar perto, receber as palavras, o sorriso, o olhar de alguém que nos dá a “tal luz”, basta isso para que encontremos a nossa motivação. Na verdade ela está sempre dentro de nós e só espera um sinal para florescer.
Essa “tal luz” intriga-me frequentemente, porque o tempo vai passando e eu continuo sem saber porque só a vejo a espaços. E principalmente porque só eu a vejo e nunca ninguém a viu em mim…

Não sei se vais ler isto, mas de qualquer maneira:OBRIGADO Sílvia! Obrigado por tudo e porque tal como te disse, vi essa “tal luz” em ti…

Ontem houve mais um projecto de poema que brotou e tudo por causa dessa “tal luz”, que eu não sei como me vem, só sei que é impossível detê-la.
Aqui fica a primeira ideia que me surgiu para esse projecto de poema:

Sempre que eu te vi era noite escura.
Mas é tão grande a tua alvura,
É tanto o brilho desse teu sol…
Que me agarrei à beleza da tua figura,
Brinquei com o teu perfume, com o teu cachecol
E guardei pétalas de luz que me inspiram,
Que em mim se escrevem e em ti se respiram.

Jocas e abraços a todas as pessoas que me dão ou já deram a “tal luz”.
Até sempre!
Filipe Correia
filipejccorreia@hotmail.com

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