quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

A introdução do meu livro...

Olá! Cá estou eu de novo a escrever qualquer coisinha…
Hei-de continuar a escrever sempre, mesmo que não tenha comentários. Só 2 ou 3 pessoas me falaram aqui, se estiveres a visitar o meu blogue não hesites em comentar, gostaria…

Bom, tenho escrito muitos e muitos poemas (concluídos já estão 118). Aparentemente a minha inspiração nunca parará, mesmo que escreva só “para o boneco”.
Todas as editoras que contactei, ou não me responderam ou responderam-me negativamente. De modo que o meu livro que já está concluído há uns meses, talvez nunca terá o formato de um livro.

Mas já imprimi em casa “As 100 primeiras esperas de inspiração”, não é a mesma coisa que um livro com o seu formato normal mas já é alguma coisa e ademais 100 poemas são alguma coisinha não?

Hoje resolvi mostrar a introdução do meu livro e outro dia mostrarei o prefácio…
Para o caso de estares interessado/a em ler o meu livro diz-me que talvez to empreste ;)

Abraços!

Até sempre!

Despeço-me com a introdução do meu livro:

INTRODUÇÃO

Tudo o que é feito com gosto é mais fácil de se fazer. Toda a actividade que se inicia causa expectativa, algum nervosismo e pressa de saber se foi bem feito ou se as próximas vezes serão melhores, ou seja, se haverá evolução.Este meu primeiro livro é assim algo de novo para mim, algo que não sabia bem porquê, mas queria muito realizar e que com naturalidade aconteceu.
Agora que o meu livro pode estar nas mãos de alguém e pode ser lido de todos os ângulos, sei que estes 100 primeiros poemas podem ganhar asas e não se quedarem por gavetas ou prateleiras. Foram estes 100 poemas que primeiro ganharam forma, mas não necessariamente aqueles que surgiram primeiro. Porque tal como em qualquer coisa na vida, o amadurecimento ou a forma final das coisas é alcançada de forma natural e é imprevisível… Muitos poemas ficaram incompletos ou em projecto e por isso aqui não foram colocados. Mas quando um dia ganharem a forma completa (quando eu viver e pensar mais…) virão noutro livro, assim espero…
Estas 100 primeiras esperas de inspiração brotaram-me como amoras soltas na vida e eu só tive de as colher e retirar delas o sumo. Alguns poemas surgiram aos tropeções, atropelando-me numas ocasiões de muita inspiração ou produtividade. E outros vieram mais calmamente em espaços de tempo não definidos, visto que há momentos na vida em que a escrita não flúi, porque nos surgem barragens…
Alguns poemas aqui apresentados foram realmente sentidos por mim, outros foram fruto da minha imaginação e só nela foram vividos. Neles soltei muitas mágoas, desabafos (talvez alguns exagerados), divagações, opiniões ou convicções de vários âmbitos. Dediquei-me a este livro como um aprendiz ou um autodidacta que ama aquilo que faz. Empenhei-me ao ver que retirava prazer ao escrever, quando vi que escrever era para mim uma forte terapia para todos os males… Mas acima de tudo quando vi que a minha poesia chegava a algumas pessoas e que recebia agradáveis apreciações das mesmas. Ou quando me fizeram ver que existia nela alguma qualidade.
Por isto mesmo, este livro é da minha autoria, mas não é meu. É de quem me incentivou, apoiou, e me inspirou para escrever poemas. Obrigado a todas as pessoas que por gentileza leram e sempre hão-de ler o que escrevo.
Sem elas a minha poesia não faria sentido e só seria um acto isolado de egoísmo ou deleite pessoal.
Visto assim de repente, uma grande percentagem dos poemas fala de amor… Será que falei demasiado de amor? Não creio… Nunca é demais de amor falar, nunca é demais o nosso amor demonstrar e eu nunca deixarei de o fazer. Até porque a vida no seu estado mais puro é amor. E eu no meu estado mais puro sou um sonhador e um amante da poesia.
Gostava que todas as dores, problemas e solidões descritas nalguns dos meus poemas se reciclassem, de modo a que todos os meus versos tristonhos um dia por metamorfose se tornassem risonhos e por encanto nascesse outro livro, só com temas felizes… E nesse novo livro só entrassem versos alegres e não forçados…
Optei por não colocar dedicatórias, porque iria ser injusto, já tanta gente me inspirou e me fez escrever, ou foi motivo de poemas meus… Acabaria por não colocar todas as pessoas que lá mereceriam estar. Por isso espero que quem leia este livro perceba que conheci pessoas bonitas e que todas elas estão espelhadas em cada verso meu. Espero que não restem dúvidas acerca das minhas dedicatórias omitidas, mas se elas existirem, perguntem-me directamente para quê ou para quem foi escrito cada poema, que eu irei responder com a mesma clareza e sinceridade com que vivo ou escrevo. E para além disso eu faço questão de diariamente dizer a cada pessoa que é importante para mim, que o é; faço questão de dizer que amo, a quem realmente amo; faço sempre questão de deixar bem claro quem me dá luz ou inspiração. É por essas pessoas que escrevo, é para essas pessoas que vivo e me tento inventar e doar em alegrias escritas, pintadas, ditas ou em forma de gestos ou acções. E essas pessoas sabem bem quem são e o que são para mim… Porque tento contribuir modestamente para que a vida dessas pessoas seja mais bela, enquanto o posso fazer… Porque como digo num poema meu: a vida se debela como uma atiçada vela…

filipejccorreia@hotmail.com

1 comentário:

Anónimo disse...

Filipe eu desejo que o teu livro realmente saia o mais rápido possivél, pois tu mereces!!!!!
És uma pessoa que admiro muito, eu se calhar não tinha essa força, pois sabes o que me aconteceu na minha vida, e essa perda ainda vai levar muitos anos a recompor-se. Mas não totalmente. Fiquei muito satisfeito por tu teres feito um poema a pensar no meu querido irmão. Tem muita força amigo!!!
Tu mereces ser feliz. quando o teu livro for editado, vais ter resmas de compradores, tu vais ver. Publica tb os teus quadros. um grande abraço deste teu e sempre amigo e companheiro de ténis Nuno Costa