domingo, 9 de dezembro de 2007

A tristeza, a alegria e a esperança... 3 pedras tão assentes em nós...

Oi! Bem hoje vou mostrar um poema triste, mas que também encerra uma esperança. Como gostava que tudo na vida fosse assim, que a esperança nunca morresse mesmo em nada... Há poemas que fluem melhor por variadas circunstâncias.

Tanto escrevo poemas tristes como alegres e vou tentar balança-los aqui no blogue, seguindo mais ou menos a sua aparição natural na minha mente e no papel…

Penso que escrever ou viver todas as emoções nos torna mais fortes ou melhores. Tal como termos em conta que existem coisas muito boas, mas também outras muitas más. E penso que o saborear das emoções positivas, deve ser feito sabendo que as negativas existem, ganham assim ainda mais valor… E temos assim uma consciência mais global de tudo se tivermos o bom como referência do mau e o mau como referência do bom… Ou então não… Ou então o melhor que temos a fazer é esquecer todo o mundo e deleitarmo-nos apenas com aquela alegria…

Bem, voltando ao poema... Ele intitula-se “porquê viver” e inicia com algumas questões:

Porquê viver se não te tenho a ti?
Porquê viver sem rota nem destino!
Porquê viver se não tenho mais ninguém além de mim…
Porquê viver sem tino?

Alguns dos versos seguintes são estes:
Procuro razões colaterais,
Mas só encontro essências banais,
Busco critérios na mãe natureza
E tudo permanece igual sem surpresa!

Há sempre um buraco em mim, é como um vazio,

Mas por mais que pense, sinto-me a afundar.

Talvez seja eu quem não te mereça,
Ou seja eu quem espere que tudo aconteça,
Talvez esteja a ficar louco,
Ou seja o esforço de não esperar pouco…

E o poema termina com a tal mensagem de esperança:
Porém, a esperança nunca morre!
E a minha pessoa à tua espera está.
Como um atleta que sem fim corre,
Como um barco que à costa dá.


Bem vou indo… Vou escrever mais um poema… lol
Boa semana! Voltarei a escrever aqui muito brevemente ;)
Abraço!
Filipe Correia
filipejccorreia@hotmail.com

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